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quarta-feira, novembro 03, 2010

Rendas, fitas e emoção

    Acompanhe agora um pouquinho da história de uma das danças mais lindas que existem: o balé.
    O balé, palavra vinda do italiano ballare, que significa bailar, é uma dança que nasceu na Itália no século XV, na época do Renascimento. Surgiu através da pantomina, um estilo teatral que usa mais a dança para se expressar do que as palavras.
                                                                                                                                                         (fonte)
    Hoje em dia é mais comum ouvir-se falar de mulheres dançando balé, mas durante muito tempo apenas homens dançavam, o que começou a mudar apenas em meados do século XVII. De vários estilos pelo qual o balé passou, o Romantismo foi o mais marcante, e continua sendo, onde a mulher usa uma sapatilha e apresenta na dança doçura, leveza e intensidade.
    "Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés".
    É muito interessante sabermos a história das coisas, como elas começaram e porquê começaram, afinal, há algum motivo que também as mantêm vivas no percorrer da História. Já pensou nisso? Fique agora com um lindo poema de Carlos Drummond de Andrade, capaz de adocicar o seu dia.

A Dança e a Alma

    A DANÇA? Não é movimento,                                                
    súbito gesto musical.                                                                  
    É concentração, num momento,                                                 
    da humana graça natural.    
   
    No solo não, no éter pairamos,                                                  
    nele amaríamos ficar.
    A dança - não no vento nos ramos:
    seiva, força, perene estar.      

    Um estar entre o céu e chão,
    Novo domínio conquistado,
    onde busque nossa paixão
    libertar-se por todo lado...                                                 

    Onde a alma possa descrever
    suas mais divinas parábolas
    sem fugir à forma do ser,
    por sobre o mistério das fábulas.


(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)

2 comentários:

Unknown disse...

Vim te visitar, Melissinha!
parabéns pelo blog!! gostei de tudo :)
lindo post!

Melissa. disse...

Oii Vick, muito obrigada pela visita (: também adoro o seu blog, está cada vez mais lindo!
Volte sempre ^^ you rock ♥