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domingo, novembro 07, 2010

Emocore e hardcore - o que têm a ver?

    Muitos não sabem a origem do movimento emo (palavra devirada do inglês emotional hardcore) nem as características dessa tribo comumente urbana, criando muitas vezes falsas afirmações sobre esse grupo que talvez você esteja incluído. Descubra lendo agora esta matéria.
    O termo emo foi dado às bandas de hardcore de Washington dos anos 80 que passaram a compor músicas mais melódicas e lentas, diferentes do habitual, chamando este novo estilo de emocore. As próprias bandas denominavam o emocore como hardcore emocional, pois que consideram a expressão emo pejorativa.
    Entretanto, é importante perceber pela própria história desta tribo que ela se origina do hardcore, um estilo muito respeitado geralmente. A expressão emo pode ser considerada pejorativa, mas o seu estilo já é algo a se pensar, principalmente para quem gosta de hardcore.
    "Devido ao surgimento e ascensão mainstream de bandas de Pop punk — e não Emo, mas rotuladas como tal por quase toda a sociedade — com nível de qualidade musical questionável segundo certos grupos de fãs de outros gêneros de Rock, os mesmos associam os fãs de Emo a depressivos de orientação sexual questionável (o que segundo eles é um motivo para as manifestações de ódio) e os fãs de Emo segundo o estereótipo sofrem de agressões verbais, em alguns casos até mesmo agressões físicas. O ódio cresce no Brasil mais rapidamente que o gênero musical Emo, que encontra-se ainda praticamente desconhecido por todo o mundo, ao contrário das bandas de Pop punk rotuladas como Emo e da subcultura que imagina-se como um estereótipo dos fãs de Emo."
    Portanto, é com a chegada do Pop punk que as pessoas passaram a misturar as definições de cultura de cada tribo, que na verdade, não se relacionam necessariamente, mas que talvez estejam passando a se relacionar agora pela falta de definição entre cada uma - o que deveria diminuir o preconceito! Esta matéria não foi feita, de forma alguma, para defender ou criticar nenhuma das tribos, pois que todas possuem o seu valor histórico e cultural, mas justamente para valorizar estes pontos e esclarecer os que ainda não sabiam das características iniciais de cada tribo citada. Espero ter ajudado, e que possamos nos lembrar sempre da importância de vigiarmos o que falamos, termos certeza do que estamos afirmando para não nos envergonharmos depois, ou pior, ofender envergonhar outra pessoa.
    Conscientização: it rocks!


(fonte)

quarta-feira, novembro 03, 2010

Rendas, fitas e emoção

    Acompanhe agora um pouquinho da história de uma das danças mais lindas que existem: o balé.
    O balé, palavra vinda do italiano ballare, que significa bailar, é uma dança que nasceu na Itália no século XV, na época do Renascimento. Surgiu através da pantomina, um estilo teatral que usa mais a dança para se expressar do que as palavras.
                                                                                                                                                         (fonte)
    Hoje em dia é mais comum ouvir-se falar de mulheres dançando balé, mas durante muito tempo apenas homens dançavam, o que começou a mudar apenas em meados do século XVII. De vários estilos pelo qual o balé passou, o Romantismo foi o mais marcante, e continua sendo, onde a mulher usa uma sapatilha e apresenta na dança doçura, leveza e intensidade.
    "Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés".
    É muito interessante sabermos a história das coisas, como elas começaram e porquê começaram, afinal, há algum motivo que também as mantêm vivas no percorrer da História. Já pensou nisso? Fique agora com um lindo poema de Carlos Drummond de Andrade, capaz de adocicar o seu dia.

A Dança e a Alma

    A DANÇA? Não é movimento,                                                
    súbito gesto musical.                                                                  
    É concentração, num momento,                                                 
    da humana graça natural.    
   
    No solo não, no éter pairamos,                                                  
    nele amaríamos ficar.
    A dança - não no vento nos ramos:
    seiva, força, perene estar.      

    Um estar entre o céu e chão,
    Novo domínio conquistado,
    onde busque nossa paixão
    libertar-se por todo lado...                                                 

    Onde a alma possa descrever
    suas mais divinas parábolas
    sem fugir à forma do ser,
    por sobre o mistério das fábulas.


(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)

terça-feira, novembro 02, 2010

Some Ting, some Tings...

    Desculpem a demora em postar no blog! Como pedido de desculpas trago ao conhecimento de vocês uma banda super top: The Ting Tings. Já ouviram?
    The Ting Tings é um dueto britânico de rock formado em 2004 pela vocalista Katie White e o seu namorado, que é o baterista, Jules de Martino. É uma banda muito jovem que vem tomando espaço de músicos bem mais antigos! Uma das minhas músicas favoritas da banda, That's Not My Name, atingiu o primeiro lugar de música mais tocada no UK Singles Chart em 2008 e o seu respectivo álbum, We Started Nothing, também lançado em 2008, alcançou a primeira posição no Reino Unido.
    Apesar de ser rock, as músicas não fogem completamente do estilo indie, que é bem leve; aliás, o álbum We Started Nothing é bem dançante! Vale à pena ouvir: We Walk, Great DJ, That's Not My Name; para começar! ;D Ouça estas músicas entre outras da banda aqui.